4 de agosto de 2013

O Duque e Eu - Julia Quinn

A primeira coisa a se explicar sobre este livro é: Não espere por um história de Jane Austen.

Agora pronto, pode ler. =)

A história é bem divertida e se passa no século XIX, eu estranhei um pouco a liberdade da autora, devo confessar. Mas gostei muito do seu estilo de escrita, leve e direta. Ela escreveu um universo próprio, baseada em fatos do século e a personagem principal Daphne só quer o que toda mulher na época queria: casar. Mas ao mesmo tempo ela queria: escolher com quem. E o Duque só precisava o que todo homem solteiro daquela época: sossego das mães terroristas que queriam casar suas filhas.

Eu entendi muito sobre este livro depois que acabei de lê-lo, digamos com uma pontada de frustração pelas saídas que escritora deu aos personagens que saiam aos costumes do século XIX. Fui na internet buscar sobre outra opiniões e li um fato que explicou tudo. É um livro que era para ser vendido em bancas de jornal.

"Ahhh tá, entendi."

Mas então pensei um pouco sobre ele e percebi que de fato ele era bem escrito demais para uma banca de jornal. E talvez algumas amigas minhas ficwritters entendam muito bem o estilo dele.



O fato é que eu até recomendo pra quem quer uma leitura divertida e gosta de romances. Esperarei pelos demais da série.

Tem uma resenha muito melhor que a minha em: http://www.naniesworld.com/

=)

8 de junho de 2013

Jogos Vorazes, Suzanne Collins

Uma coisa boas das férias é o tempo que ela proporciona para colocar a leitura nos eixos normais, no meu caso, leio muito, em cada tempinho disponível. Durante as últimas férias me concentrei na trilogia de Jogos Vorazes.

Parte por indicação do meu irmão e parte porque ele me obrigou (praticamente) a ver o filme hehe. O filme é bem fiel ao livro, com excessão de alguns detalhes. Ah, e como eu gosto de detalhes e explicações tenho que sempre ler o livro hehe

A história conta sobre uma garota num cenário futurista, num mundo quase destruído. Dominados pela Capital, 12 distristos são obrigados a oferecer um casal de "crianças" (jovens de 12 a 18 anos) como tributo para participarem do evento anual, os Jogos Vorazes. Os Jogos Vorazes são eventos televisionados, como um reality show, onde o último sobrevivente é o vencedor, este ganha riqueza e glória eterna.

A narrativa é feita por Katniss, uma garota que acaba participando dos jogos. São discutidos temas como a manipulação televisiva da população, a política autoritária que manda os jovens para a morte, como acontece hoje em alguns países que enviam os jovens para a guerra. E como todo livro que envolve adolescentes, romance e aprendizado sobre as coisas da vida.


O livro é muito bom, de leitura fácil, e eu li muito rápido todos os três. O filme que foi lançado, o primeiro, é bem fiel ao livro, se eu não me engano a continuação será lançada em novembro deste ano. Mal posso esperar hehe

"Feliz Jogos Vorazes! E que a sorte esteja sempre a seu favor!"


2 de maio de 2013

A Abadia de Northanger, Jane Austen


Comentário publicado no site Goodreads.com

O livro, considerado o primeiro de Jane Austen, pois ela escreveu quando era adolescente é diferente dos demais. Foi publicado junto a Persuasão (que foi o último escrito) após a morte da autora. O responsável pelas publicações de Jane Austen sempre fora seu irmão Henry.

A linguagem utilizada é em primeira pessoa, sendo que esta não é a personagem principal do livro e sim a própria Miss Austen contando a história.

Achei um pouco cansativo e quase desisti dele em algumas partes, mas me desafiei a terminá-lo então aí está.



Conta a história de Catherine Morland, jovem, que por possuir uma grande família, como era a família de Jane, não possui grande fortuna e é convidada pelos vizinhos Alleys para uma estada em Bath. Para ampliar os conhecimentos e se relacionar com uma sociedade mais numerosa.

Como é de conhecimento, a maior preocupação das mulheres naquele século era casar bem e ter uma boa família, mas todas as heroínas de Jane Austen sempre esperam algo mais. Catherine é amante de livros de terror e isso a faz comentar muito sobre isso e até fantasiar sobre. Por isso, sempre quer desvendar mistérios em castelos e construções antigas. O ponto alto para ela então é quando é convidada por amigos a passar um tempo na Abadia de Northanger, antiga morada de freiras. E por aí a história se desenrola (de forma demorada e cheia de descrições rss).

Vi que a Marvel lançou uma versão COMIC para este livro (e outros de Jane austen) que deve ser interessante. Dá só uma conferida nos traços:


Qual será o próximo!?

PS: Tenho outros comentários sobre outros livros publicados no GoodReads é um site muito bom pra manter o que foi lido. =)

2 de fevereiro de 2013

Um cantinho bom

O lugar onde eu moro é um cantinho bom.

Quando eu saio de manhã tem um casal de periquitos que fazem muito barulho e dão vôos rasantes na minha cabeça quando vou destrancar o cadeado do portão, eles moram no cantinho do nosso telhado.

Quando eu e a minha irmã chegamos de madrugada, o galo (chamado Pavarotti) canta ao ver o farol do carro e denuncia a hora da nossa chegada aos meus pais.

E se der vontade de tomar limonada, é só escolher um dos pés de limão cravo que estão sempre carregados de frutos. Os passarinhos também adoram os limoeiros.

Tem uma época do ano, que gente acorda de manhã, nos finais de semana, com o Sabiá Laranjeira cantando.


Tem a Milu, que quando a gente chega em casa, faz o maior estardalhaço para chamar a nossa atenção só querendo brincar e tem algumas cenas raras como esta:


A Brenda espera quietinha por carinho.


Não tentem entrar sozinhos na minha casa, crianças.

Onde eu moro é um cantinho muito bom, de sossego, onde estão as pessoas que eu amo. =)

Tenho sorte por morar aqui e por passar por esta experiência de morar no campo e na cidade ao mesmo tempo.

3 de janeiro de 2013

Os Intocáveis

Comecei 2013 muito bem, uma boa faxina no dia 31, uma ceia deliciosa preparada pela minha mãe, minha família reunida e bons amigos. 
As pessoas são cheias de superstições não pode isso não pode aquilo, tem que comer tantas uvas, tantas colheradas de lentilha, pular ondas. A bem da verdade é que não tem nada, é só uma boa celebração e motivo para estar com as as pessoas que a gente gosta.
Mas este post não é sobre isso, é sobre o que fizemos após as comemorações... rss
Nós assistimos um filme francês excelente chamado Os Intocáveis.
Acontece que para todos de quem eu falo sobre este filme, exceto uma pequena parcela, pensa imediatamente no filme de mafiosos! (Até mesmo o Google!)
Não gente, existe sim o filme de mafioso, mas esse ao qual me refiro é um filme que estreou na França e fez tanto sucesso que foi se espalhando pelo mundo, demorando para chegar aqui (pelo menos chegou).


Ele é um filme sobre pessoas e por isso fez tanto sucesso, fala de vida real e de dificuldades. Mas fala principalmente de amizade e esperança entre as pessoas.
Além de fazer a gente dar boas risadas e ficar cantando September depois disso.
Para quem não sabe do que eu to falando, segue o clipezinho da música.

Dancinha contagiante, não?

Vale a pena assistir este filme.
#fikadika

Um bom 2013 para vocês! E até a próxima postagem.

13 de junho de 2011

Não quero rosas, desde que haja rosas



Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher?
Não quero a noite senão quando a aurora
A fez em ouro e azul se diluir.
O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir.
Para quê?... Se o soubesse, não faria
Versos para dizer que inda o não sei.
Tenho a alma pobre e fria...
Ah, com que esmola a aquecerei?...

(Fernando Pessoa - 07/01/1935)

26 de abril de 2011

A Injustiça dos Patos

Se tem uma coisa insuportável nesse mundo é a injustiça.



Quando a gente lê uma frase desse no início de post logo pensa que o assunto em questão é a fome e miséria no mundo, ou como são as reações das pessoas diante as catástrofes naturais. Não é, pois se fosse não seria tratar de somente a injustiça em sua forma mais pura, mas também seria tratar sobre hipocrisia.


Eu queria falar sobre as pequenas injustiças cometidas, aquelas que passam batido. Para algumas pessoas que tem blog, a injustiça é reconhecida quando você começa a escrever um post cheio de mágoa e revolta e apaga tudo antes de que alguém leia, mesmo que este alguém seja você mesmo. Veja, é só parar um minuto para pensar que a gente logo pensa em uma pequena injustiça.

Hoje de manhã, ao conversar como uma pessoa sobre os telefonemas do trabalho logo notei uma. Por mais que esta pessoa se esforçasse para atender o grande volume de ligações que a empresa recebe, nem de todos os problemas ela conseguia dar conta do recado, alguns até porque não são de sua responsabilidade e ela não ter conhecimento sobre o assunto. Ao tentar passar a ligação a pessoa recebe o recado de que o responsável pelo assunto não irá atender, por vários motivos, às vezes por não ter tempo, às vezes por estar com outra ligação, às vezes por no mesmo momento atender uma outra demanda. Perceba que não há culpados na história toda. Quando a primeira pessoa que atendeu a ligação tenta repassar o recado para aquele que ligou, este se revolta por não ter a solicitação imediatamente resolvida e despeja toda a frustração em cima da pessoa que atendeu. Fica sem resposta da mesma forma, desliga e retorna ligar mais tarde.

Uma pequena injustiça num caso de intolerância. Mas que ficou por isso mesmo, pois este caso se repete entre outros atores. Outros que atendem, outros que ligam e outros que estão ocupados demais. A questão é que a intolerância sobrou na história, tornando isso desnecessário.

As pessoas estão seguindo um padrão atualmente, o do imediatismo. Tudo é para já, não há porque planejar nada, fazemos tudo como dá e depois vamos acertando as bordas. Mas às vezes as bordas ficam curtas demais para serem acertadas. O imediatismo causa as pequenas injustiças, as frustrações e a intolerância. O ritmo é acelerado mas descoordenado.

Mas o pato caminha mesmo mancando e quando não conseguir mais, o destino é o forno.


Oh-ow...

2 de março de 2011

O Castelinho e o Apfelstrudel

Acontece que hoje esfriou e choveu, e eu adoro esse clima. O meu cérebro imediatamente linkou tudo com a viagem a Gramado/Canela e eu me lembrei do Apfelstrudel que comi por lá, num roteiro bem interessante. Mas quando postei isso no meu twitter notei que algumas pessoas não sabiam do que se tratava. Strudel é assim: sabe a tortinha de maçã do McDonald's ... então, ela tenta imitar a receita. Mas não chega aos pés do Apfelstrudel preparado por uma vovó alemã num fogão a lenha e é até uma heresia minha compará-lo ao da fast food.

Vocês não tem noção de como derrete na boca. #vaigordinha

Obs: Foto mais parecida que o Google me retornou na pesquisa. Mas não é o de lá!

O lugar onde eu visitei em Canela é tão peculiar quanto o doce. Trata-se do Castelinho do Caracol ( http://www.castelinhocaracol.com.br ), uma casa construída em madeira de araucária (por lá tem muito) encaixada, isso mesmo, não tem nenhum preguinho. Além disso, no site tem umas outras informações muito legais sobre sua construção. A casa da família Franzen guarda as mobílias antigas e hoje é um museu aberto a visitação.

Dois andares e nenhum prego, você é doido de entrar aí.

Chegamos lá antes das nove horas, e por isso ainda estava fechado. Eu e a Dani (minha irmã, companheira de aventuras) fomos andar pelos arredores da casa. Encontramos máquinas antigas de moer, carroças com feno, e uma lojinha. Mas olhando mais adiante, achamos o canil, uma plantação linda de hortaliças e, como não podia faltar, videiras com frutas. Nós tivemos sorte de ir na época da colheita das uvas. Claro, que tudo aquilo, não era para os turistas (só para os xeretas), então voltamos para poder visitar a casa.

Assim que você entra na casa, o cheiro de Apfelstrudel te invade. Não é aquele cheiro incômodo, como quando você entra numa loja de artefatos hindus e é quase expulso por algum incenso doce. (detalhe: há incensos ótimos) Eu comparei o cheiro mais ao "parece que a minha avó tá cozinhando algo gostoso na cozinha".


Aí, você olha para um lado e vê uma mesa de jantar linda, com um jogo de chá trabalhado e cada coisa na sala de jantar no lugar. Os cômodos lá são fechados e ninguém entra. Nós ficamos só observando da porta. Mas a casa toda é uma coisa tão incrível que você não precisa tocar. Bastam alguns minutos lá dentro e a história da família Franzen passa a ser parte da sua história também.


Vocês repararam nas velas para iluminar a partitura?
No segundo andar da casa, onde tem o ateliê de costura e o quarto, as coisas das crianças você até consegue sentir a presença das pessoas ali, de como elas passaram o dia a dia. Dá até um friozinho na barriga como se você pudesse ver fantasmas. Mas não causa medo, pois a gente se sente benvindo e acolhido ali.


Além disso, a Dani brincou comigo que nós até parecíamos com as pessoas das fotos. Isso foi engraçado pois ela tinha mesmo razão. No fim do passeio, quando sentamos no ônibus para ir para o próximo lugar de visitação, eu fiquei me perguntando sobre quem poderia imaginar que uma vida simples, com sua família poderia virar um museu.


21 de fevereiro de 2011

Adele


Conheci Adele por acaso, a primeira música que ouvi dela foi Chasing Pavements, foi uma feliz indicação do site Last.fm. Ele cruzou as referências da minha preferência por Amy Winehouse, Duffy, Joss Stone, Ella Fitzgerald, e algumas outras e me indicou que eu escutasse Adele.

Quando ouvi o CD intitulado 19, gostei logo de cara. Já conhecia algumas canções como Cold Shoulder, mas as demais também me agradaram muito. E então, Adele passou a fazer parte dos meus dias na playlist.

Esta ano aguardei, pelo seu CD novo, intitulado 21. Os álbuns da Adele são intitulados de acordo com a idade qual ela gravou as faixas. As músicas são melancólicas, que ela mesma escreve com o que sente no momento. 

Adele diz que se estivesse feliz, num relacionamento, ela não teria tempo para a música, ela usaria este tempo para viver a felicidade. É um sentimento meio contraditório como apreciadora de sua música torcer para que as coisas dêem certo para ela, mas eu torço mesmo assim. (rss)


 21 é simplesmente apaixonante.

18 de fevereiro de 2011

Antagonistas


Dizem por aí que todos gostam dos mocinhos, e constroem vilões para isso. Não são vilões tão simples, mas são personagens que pisam no ponto mais fraco que há em nós e os odiamos, pelos simples fato deles mostrarem o quão frágil somos. Os mocinhos são os perfeitos da história. Para eles, nada é impossível e não há algo que eles não possam enfrentar e sair vencedores.

Eu prefiro os antagonistas. Estes não são os seres perfeitos que te acompanharão nos seus sonhos impossíveis e viagens de perfeição. Os antagonistas vão te questionar, se aquilo tudo é tão perfeito assim e vão te mostrar outra visão. Pode até ser uma visão deturpada como a visão de um vilão que pode te prejudicar, simplesmente pelo fato de questionar, mas é importante mesmo assim. Um antagonista não é nem mocinho e nem vilão. Ele simplesmente se opõe.

Algumas pessoas quando são questionadas agem por instinto e partem para a defensiva, afinal é mais fácil falar com a pessoa de personalidade totalmente contra ou a favor, mas é difícil ser questionado. É complicado tentar ver o mundo de um ângulo diferente do que aquele que circula o próprio umbigo.

Quando isso acontece, a palavra antagonista aparece piscando diante dos meus olhos. Para dizer a verdade, ela pisca em um lugar meio escondido, entre o osso da minha testa e minha meninge. Mas eu consigo visualizá-la claramente. O que me leva a respirar para tomar tempo, cerca de segundos, e tentar refletir no porque de ser questionada e no que aquela mensagem passada pelo antagonista mexe com as coisas que eu sei e que fazem parte da minha personalidade.

Antes disto, (porque é uma coisa a ser treinada) daria respostas curtas, sem tentar expor muito como aquilo se confrontou dentro do meu cérebro. Depois eu passei a rebater as perguntas, para saber o que motivara o antagonista a me questionar. E agora, às vezes, me torno a antagonista do antagonista.
Essas personalidades coexistem em todos, a de mocinho, vilão e antagonista.

Qual usar hoje?

6 de fevereiro de 2011

A Fábula dos Patos


Quando se deu conta de sua existência, Tunico, o patinho, achava que morava em um bom lugar. Lá ele e seus irmãozinhos eram felizes mesmo com a simplicidade do local. Senhor José, o dono do sítio onde Tunico morava era um homem carismático e cheio de sorrisos. O sítio era bem simples, lá não havia muita tecnologia e nem fertilizante nas plantas da horta.
Algumas patas diziam que ter fertilizante na horta seria bom, as plantas cresceriam mais fortes e grandes, isso faria com que Senhor José jogasse o as sobras para os patos. Tunico, no entanto, não se importava. Ele estava feliz com a ração que tinha e gostava de ficar ali no pequeno lago. A mamãe pata também gostava de Tunico e o protegia quando ele sentia medo da chuva.
O tempo passou e Tunico cresceu. Ele percebeu que conforme crescia o lago diminuía. Conseguia notar que o lago do sítio vizinho era maior e curioso perguntou a mamãe pata o que ela achava do outro lago. A mamãe pata disse que era mesmo um lago lindo, que gostaria de nadar ali um dia, mas avisou Tunico que, apesar do lago ser maior do outro lado, os patos ainda seriam patos.
Pelo que Tunico percebeu, os patos do vizinho eram patos como ele, mas eram mais bem tratados. Eles comiam plantas da horta que eram jogadas pelo Senhor Luís, o dono do sítio vizinho, o sítio era maior e tinha mais recursos. Ele pensou que ser tratado assim era muito bom.
Certo dia, o Senhor José vendeu seu sítio ao Senhor Luís e este foi o ponto de discórdia entre os patos. Alguns se negavam a passar do lago pequeno para o lago maior, outros queriam ir logo. Todos estavam ansiosos para saber o que aconteceria. O Senhor Luís então tirou a cerca entre os lagos e os patos podiam passear livremente entre os dois. Tunico partiu assim que conseguiu para o lago maior, diferente dos patos mais velhos, ele queria experimentar a sensação de ter um espaço maior para nadar. Ele ficou amigo dos outros patos e gostou do lugar, realmente aquela foi uma boa mudança para ele.
Porém, quando o Senhor Luis foi jogar hortaliças aos patos, aconteceu uma situação curiosa. Entre os patos que eram do Senhor José, os antigos achavam que tinham o direito de se fartar mais que os patos mais novos. O Senhor Luis jogava hortaliças a todos, de forma aleatória, os patos antigos proibiram os mais novos de comer qualquer tipo de hortaliça e também não comiam em protesto. Nenhum dos patos que eram do Senhor José comia hortaliças.
Tunico ficou chateado por ter que comer ração, mesmo que o Senhor Luis lhe oferecesse hortaliças. Mas ele não tinha a opção de desobedecer aos antigos e o Senhor Luis não ficou ciente do ocorrido. Os novos amigos patos de Tunico também acharam aquilo injusto, mas nenhum sabia de opção para fazer o Senhor Luis perceber o evento curioso. Um amigo pato, mais sábio que Tunico, o alertou do fato de que o Senhor Luis assava um pato de tempos em tempos e então não era saudável sobressair ao bando.
Tunico então se calou, ele não tinha hortaliças, mas podia nadar num lago maior. Afinal era só um pato, como todos os outros.

28 de abril de 2010

Como ser um Engenheiro

E aí vocês dizem: Quem quer ser um Engenheiro?
Engenheiro é aquele cara metido a sabichão, chato e metido. Insuportável falar com ele.
Pô gente, não é assim...

1.) Começa com a idéia muito bem formada, na hora da inscrição pro vestibular.
Irmão: Line, vou fazer Engenharia Mecânica.
Aline: Tá... vou fazer Engenharia Elétrica...
Irmão: Ah, vamo fazer Engenharia Mecatrônica?
Aline: Bora...

2.) Tem a parte do tédio. (no começo do curso)
"Aff... não aguento mais ver cálculos simples assim..."
"Aff... Aula de Administração.. Argh"

3.) Tem as cocas que espantam o tédio.
"Cocaaaaaaaaaaaaaaaaaa"

4.) Aí vem a parte pesada. (no meio do curso)
E tem Física, Mecânica, Elétrica, Pneumática, Mecânica dos Fluídos, Materiais, Robótica e Cálculos... e cálculo. E provas que não acabam mais... alguém lembra daquela prova onde o aluno se "enforca" numa Integral? rs

5.) Você começa a se questionar se precisava mesmo ser Engenheiro.

6.) Você tem que encarar isso durante 5 anos e ainda trabalhar ao mesmo tempo.

7.) Quando no TCC (fim do curso)
Querer montar um Baja ou um projeto legal e ser completamente desmotivado. Você acha que vai morrer, ou matar o professor orientador antes. Ele não tem uma vida normal e acha que você também não deveria ter. Sem mencionar o Coordenador do seu curso.

8.) Você tem que matar as DPs que pegou pra se formar antes que desista. (eu peguei Eletrônica 2 - Amp-Ops)

9.) É quando começam os preparativos pra formatura. Fotos mil, comprar vestido (no meu caso), arrumar um padrinho que queira dançar valsa.

10.) E aí quando você se forma e vê seus colegas chorando com o certificado na mão, e pensa o tanto que sacrificou por isso. A menina que pegava dois ônibus, todos que vinham de outras cidades, aqueles que ficaram com algumas DPs. O pai na platéia escondendo uma lágrima de orgulho. As coisas começam a se encaixar.

Meu irmão ainda tava lá junto comigo.

Agora é pegar todos os documentos para conseguir o CREA e poder palpitar nos projetos de automação, poder subir de cargo na empresa, poder falar de algumas coisas com conhecimento verdadeiro, ou pelo menos saber deduzir as questões da área.

É uma vitória mesmo... Todo esforço de se alcançar algo é digno de aplauso, seja qual for a área ou conhecimento. Afinal, conhecimento é uma coisa que se agrega e sabedoria é uma coisa que se cultiva. Então, sabedoria só com um tempo...

Ainda chego lá ;)

9 de março de 2010

Memórias do Subsolo

"Todo homem tem algumas lembranças que ele não conta a todo mundo, mas apenas a seus amigos. Ele tem outras lembranças que ele não revelaria nem mesmo para seus amigos, mas apenas para ele mesmo, e faz isso em segredo. Mas ainda há outras lembrancas em que o homem tem medo de contar até a ele mesmo, e todo homem decente tem um consideravel numero dessas coisas guardadas bem no fundo. Alguém até poderia dizer que, quanto mais decente é o homem, maior o número dessas coisas em sua mente."

– Fiodór Dostoievski, em Memórias do Subsolo

2 de fevereiro de 2010

Here Comes Rain Again


Here comes the rain again,
Falling on my head like a memory,
Falling on my head like a new emotion.





Eurythmics

=D

27 de dezembro de 2009

Mais um Natal, mais um Ano que encerra.


Estou muito agradecida esse ano, pois muitas coisas legais aconteceram.

Os meus amigos estão felizes, meus familiares realizados e eu estou bem.

Minha saúde melhorou consideravelmente, mas ainda exige cuidados.

Estou realizada com o trabalho, finalmente tanto esforço reconhecido.

Engraçado que quando a gente menos espera a ajuda aparece e tudo dá certo. =)

Ainda há muito no que trabalhar e o que realizar... Estamos aí pro novo ano!

Um 2010 ótimo pra todos!

PS: Achei este cartão, e outros mais no blog http://www.dionatanzibetti.com.br/ , muito interessante.

4 de novembro de 2009

Coisas que se encaixam

Tudo fica certo quando as coisas se encaixam e as pessoas ficam felizes. Por exemplo:
- Lego;
- Trilhos e Trem;
- Engrenagens de Relógio;
- Chave e Cadeado;
- Beijo e Bochecha;
- Abraço e Conforto;
- Chuva e Guarda-Chuva;
- Calor e Piscina;
- Cabelo e Shampoo;
- Blog e Idéias;
- Google Analytics e Acessos;
E você ainda pensou que este fosse um post criativo... tsc.
Calma.
Foi só algo que tava pensando ontem... rs.
Vida louca essa nossa.

25 de agosto de 2009

Choveu em São Paulo

Ontem choveu em São Paulo às 18hrs, eu sei bem porque estava em frente a estação Sumaré do metrô, bem na saída pra rua Oscar Freire. Se você está lá todos os dias como eu, vai saber do que eu digo. Das muitas pessoas que se acotovelam por lá tentando achar um lugar na calçada. Essas pessoas, assim como eu, só querem ir pra casa. Elas estão lá para esperar o transporte que as levam para casa. Os fretados se acumulam naquela rua, enfileirados de maneira desordenada. Os fiscais se descabelam para conseguir ordená-los de forma que todas pessoas consigam embarcar num processo rápido.
Ontem os guardas-chuvas se acumularam na calçada. Eu fiquei com os dois braços molhados, já que a água dos guardas-chuvas do meu lado escorriam na minha direção. O lugar que não tem acostamento, nem calçada, nem dignidade ficou abarrotado de gente. Tenho que sair 20 minutos mais cedo do trabalho pra conseguir pegar o ônibus e estou chegando 30 minutos mais tarde na minha faculdade em Campinas. O que já era incômodo se tornou-se um estorvo.
Obrigada pela consideração, senhor prefeito.

3 de agosto de 2009

H1N1 e as aulas

O Governo alterou a data das aulas de hoje, para o dia 17. Por um lado foi bom, porque evita espalhar a doença. Por outro lado, até quando vão adiar as aulas? Algumas escolas particulares também aderiram. Pra quem convive (não necessariamente vive) em São Paulo também acha bom, principalmente quem pega fretado como eu. Dizem por aí que 30% das pessoas que usavam fretado estão andando de carro, é carro pra caramba na rua.
 
É, mas não era disso que eu ia falar... rs
 
A minha faculdade adiou as aulas de hoje, para o dia 17. Isso tudo por conta da H1N1, até aí tudo bem.
Na verdade, o que ninguém me explica é porque adiaram as aulas do curso a distância também. Meio irônico pensar nisso.
=)
 
Ok, quem faz curso a distância também tem que ir às vezes na aula.

29 de julho de 2009

Você já ouviu Duffy?

Eu tinha um pouco de preconceito contra a Duffy, ela concorreu com o Coldplay nas paradas lá da Inglaterra e ganhou. O que na minha opinião foi um grande absurdo. No último sábado, eu peguei as músicas para ouvir no Youtube e agora estou perguntando pra todo mundo se já ouviu.

Aline diz:
já ouviu Duffy?
Aninha diz:
a cerveja? rs
Aline diz:
é ¬¬
Aline diz:
faz tshhhhh
Aline diz:
*barulho da latinha abrindo*

28 de julho de 2009

O primeiro dia da lei contra fretados

Ontem eu voltei a trabalhar, eu bem que tentei argumentar aqui no meu trabalho que e precisava de mais umas 5 semanas. Não sei porque o meu chefe achou que era piada. Enfim... Ontem, começou a lei contra fretados. Mais uma coisa para aumentar a nossa carga diária de stress. Eu até entendo alguns dos argumentos usados para fazer a Lei vigorar, mas achei que tudo foi muito mal planejado. Por exemplo, os locais para embarque e desembarque não comportam todos os ônibus o que gera muito mais caos no local.
No meu caso, como eu venho do interior do Estado, desembarco na Barra Funda. Um dos pontos positivos é que eu sempre vou pegar o contra fluxo do metrô, ou seja, o metrô não é muito lotado pra gente. Apesar disso, na hora de ir embora ontem, o motorista do fretado não tinha noção de onde poderia parar, nós não sabíamos onde ele iria parar e isso nos atrasou em 20 minutos. Quando finalmente estávamos todos sentados e rumo ao interior, nos deparamos com outros fretados e carros que também fariam o mesmo percurso. Eu só sei que no fim das contas eu cheguei em casa 20:40, sendo que saio do trabalho às 17:30. O fato de eu chegar esse horário em casa, significa que a viagem demorou uma hora a mais.

Isso em férias escolares.

Todos esses eventos só demostra a grande falta de respeito com as pessoas que enfrentam o trânsito de São Paulo. E um grande desprezo pelas pessoas que trabalham nesta cidade. A minha opinião é que essa é mais uma demostração de quando o poder está em mãos erradas, de pessoas que só querem medir forças e mostrar que estão certas a todo custo. Uma lei do tipo pode ser aplicada, se bem estudada e planejada, mas não enfiada güela (que é estranho escrever sem trema) abaixo das pessoa que têm que se submeter a ela.